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Servidores Estaduais decretam greve e cobram proposta urgente do Governo

O cenário do funcionalismo público estadual foi marcado, a partir de ontem (07), pelo início da Greve Geral dos Servidores Públicos. A mobilização, de caráter amplo, abrange categorias vitais como Educação, Saúde e setores administrativos essenciais, gerando uma imediata e perceptível ruptura na prestação de serviços à população.

O movimento paredista é a resposta articulada das categorias à estagnação salarial prolongada e à alegada inércia do Poder Executivo em apresentar uma proposta que contemple a reposição inflacionária acumulada nos últimos anos. Os líderes sindicais apontam que a ausência de reajuste tem levado à corrosão do poder de compra e à desvalorização crônica da carreira do servidor.

Crédito: Sindipublicos

Dentre os órgãos estão: Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Seger), Secretaria de Estado da Cultura (Secult), Secretaria de Estado da Educação (Sedu), Agência de Regulação de Serviços Públicos do Espírito Santo (Arsp), Diário Oficial (DIO), Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases), Departamento de Edificações e de Rodovias do Espírito Santo (DER) e Instituto de Pesos e Medidas (Ipem).

“Nosso objetivo não é fazer greve, é negociar. Mas, para isso, precisamos que o governo apresente uma proposta de reestruturação das carreiras. Sabemos que o Estado tem condições financeiras. Queremos a nossa valorização. Nas crises somos os primeiros a terem cortes, agora chegou a hora do governo recuperar os nossos sacrifícios que fizemos pelo Estado”, afirmou Renata Setúbal, presidente do Sindipúblicos.

Em reunião com representantes sindicais realizada na última segunda-feira, dia 6, o vice-governador Ricardo Ferraço admitiu não conhecer em detalhes as reivindicações da categoria, conforme divulgado pela Sindipúblicos. No entanto, Ferraço se comprometeu a encaminhar as pautas salariais e de carreira à Casa Civil e à Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (SEGER) para análise urgente, prometendo dar andamento ao diálogo.

Crédito: Sindipublicos

Enquanto isso, os servidores mantêm a mobilização permanente. . A decisão sobre a continuidade ou o encerramento da greve dependerá da agilidade do Governo do Espírito Santo em analisar as pautas e apresentar uma proposta que seja considerada minimamente aceitável pelas categorias em greve.

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